"Só cartão!"
Ver este tipo de aviso fixado nos para-brisas dos ônibus metropolitanos se tornou comum. O projeto-piloto para a retirada da circulação de dinheiro nos coletivos interurbanos vem crescendo cada vez mais nas linhas alimentadoras do metrô. Para ser mais preciso, os testes vêm sendo feitos apenas nas linhas que seguem até o Terminal Aeroporto, último a ser entregue pelo Governador do Estado, Rui Costa, e administrado pela CCR Metrô Bahia.
Quem passa diariamente pelo terminal, no município de Lauro de Freitas, nota que o número de linhas que circulam sem cobrador aumentou. Dona Delma, moradora de Portão, e usuária assídua dos ônibus da empresa BTM relata:
Ver este tipo de aviso fixado nos para-brisas dos ônibus metropolitanos se tornou comum. O projeto-piloto para a retirada da circulação de dinheiro nos coletivos interurbanos vem crescendo cada vez mais nas linhas alimentadoras do metrô. Para ser mais preciso, os testes vêm sendo feitos apenas nas linhas que seguem até o Terminal Aeroporto, último a ser entregue pelo Governador do Estado, Rui Costa, e administrado pela CCR Metrô Bahia.
Quem passa diariamente pelo terminal, no município de Lauro de Freitas, nota que o número de linhas que circulam sem cobrador aumentou. Dona Delma, moradora de Portão, e usuária assídua dos ônibus da empresa BTM relata:
- Se você vier com dinheiro, só viaja se o motorista tiver o bom senso de levar. "É praticamente uma carona."
Entenda melhor:
Os ônibus que circulam sem cobrador dispensam vetam a circulação de dinheiro em espécie. A medida visa aumentar o número de passageiros pagantes via bilhetagem eletrônica, com os cartões Salvador Card (vale-transporte, bilhete avulso e bilhete identificado), Metropasse (meia-passagem estudantil, vale-transporte e Ande Mais - espécie de bilhete avulso metropolitano) e CCR Metrô.
Vale lembrar que todos os ônibus que só aceitam cartão, rodam sem cobrador. Em contrapartida, as empresas realocaram parte destes profissionais no Terminal, administrando o validador-móvel.
Como funciona:
O validador-móvel permite que os passageiros registrem a passagem ainda na fila, com auxílio do cobrador (a). Dessa forma, no momento em que o ônibus encosta no ponto, todos os passageiros já registrados podem entrar tranquilamente pelas portas de saídas, otimizando o tempo de embarque e liberação dos veículos.
Vale lembrar que todos os ônibus que só aceitam cartão, rodam sem cobrador. Em contrapartida, as empresas realocaram parte destes profissionais no Terminal, administrando o validador-móvel.
Como funciona:
O validador-móvel permite que os passageiros registrem a passagem ainda na fila, com auxílio do cobrador (a). Dessa forma, no momento em que o ônibus encosta no ponto, todos os passageiros já registrados podem entrar tranquilamente pelas portas de saídas, otimizando o tempo de embarque e liberação dos veículos.
Medidas mais "light's":
Em Feira de Santana, há cerca de 110 km de Salvador, quem paga a passagem de ônibus via cartão tem desconto. A medida tem o mesmo propósito: diminuir a circulação de dinheiro vivo.
Mudando o estado - ainda no Nordeste...
Em Fortaleza, capital do Ceará, a medida, até então exigida pela Prefeitura, revoltou os usuários. Vejam na reportagem feita pelo CE-TV, disponível no Portal G1.
Lá, os usuários reclamam que 14 linhas consideravelmente "pesadas" deixaram de aceitar valores em espécie, pegando a todos de surpresa.
Já em Campinas (SP), o pagamento em dinheiro foi extinto justamente hoje, dia 19/01-19. A medida paulista faz parte de um pacote de mudanças anunciadas previamente desde 2014, prevendo também a extinção do posto de cobrador dos veículos - algo que aqui no nosso Estado ainda está longe de acontecer.
Voltando para a Bahia...
Com o cartão Bilhete Avulso, pegamos o veículo 228 da empresa BTM e fomos do Terminal Aeroporto até o bairro Vida Nova, também em Lauro de Freitas, através da linha 883 (Vida Nova x Terminal Aeroporto via Itinga/Terraplac).
Confira nos prints abaixo:
A viagem foi feita em menos de uma hora e transcorreu sem conturbações. A marcação dos dados da viagem no R.O.V (relatório de operação veicular) era anotada pelo próprio motorista. Algo comum, e que não caracteriza dupla-função, tão temida pelos rodoviários, como consequência do crescimento no uso dos cartões.
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